quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E71

Ultimamente eu ando com uma idéia fixa. Queria porque queria um celular novo. Desde que no dia do meu aniversário eu não soube lidar bem com a possibilidade de uma facada, eu estou com o antigo da minha irmã. O celular é uma tristeza, não carrega direito, os números da agenda somem e tem os botões pouco funcionais. Porém efetua e recebe ligações, que durante muito tempo foi o único pré-requisito para eu gostar de um modelo.

Hoje em dia existem facilidades na aquisição de um telemóvel, como dizem em Portugal. Abusei do programa de Pontos da Vivo, analisei meu orçamento e defini que queria porque queria um com conexão WiFi e 3G. Seria ótimo ter acesso ao Twitter, Orkut, MSN, Facebook, Wikipedia, Google Reader, Free Dictionary de qualquer lugar, a qualquer hora.

Comecei a pesquisar na internet. Utilizei do meu horário de trabalho para isso. Das 7h30 as 16h30 nem sempre tenho uma rotina muito puxada e, quando tenho afazeres rotineiros (como ligar para o gerente de um banco para perguntar onde estão os documentos da sogra do ouvinte que enviou uma reclamação para o programa Boca no Trombone da Radio Bandeirantes e descobrir que foi extraviado e ter que responder isso para o repórter mal educado ou selecionar as matérias do clipping diário ou escanear parte por parte do jornal e montar no Word pois os computadores de dez anos atrás da Nossa Caixa não possuem softwares adequados), eu evito ao máximo.

Portanto quando eu não estava travando uma batalha sem desistentes contra o acesso ao msn por meio do site do hotmail, que não permanece funcionando por mais de 6 minutos (todos os sites de redes sociais, programas de mensagens online e alguns blogs são devidamente bloqueados nesta estatal em que vos falo), estava pesquisando sobre modelos de aparelhos.

Gastei horas, dias (sem forçar a barra), até chegar ao que eu gostaria. Relação custo e benefício vantajosa e tudo mais. Mas não era simplesmente ir a loja e comprar e ou ligar para o atendimento e pedir. Por ser parte do programa de pontos e os celulares da minha casa estarem no nome da minha irmã (só o da minha irmã está no nome da minha mãe), a própria deveria entrar em contato para fazer o pedido.

Agora o próximo passo (de minha tara) era fazer com que minha irmã, que deu a luz a uma linda menininha (que eu não vi por mais de um segundo no dia seguinte ao parto e raramente perguntei sobre desde então) na última sexta-feira, deixasse de lado obrigações como alimentar a recém nascida ou dar atenção para seu primogênito, que provavelmente anda enciumado por não ser mais filho único (não sei se ele realmente está, pois não perguntei), e passar horas tentando ligar para a Vivo a fim de conseguir que eles me enviem o celular previamente escolhido, como ela havia sido instruída, e dividir a fatura em duas parcelas.

Não foi fácil. A Central de Atendimento Vivo andou deixando a desejar nos últimos dias e, com isso, seria necessária muita perseverança para conseguir o contato com sucesso. Esta perseverança necessitava de motivação e eu fiz minha parte por meio de minha mãe. Com cerca de cinco ligações diárias, instruía-a a entrar em contato com minha irmã a modo de pressioná-la para realizar a compra. (normalmente fazia essas ligações em minha uma hora de almoço, enquanto vago meio que sem rumo pelo centro de São Paulo procurando um bom lugar para sentar, sozinho, como todos os dias).

Finalmente minha irmã teve sucesso. Com dois dias de atraso, conseguiu arrumar um tempo em seus afazeres maternais e manter um contato bem sucedido com a Vivo. Deram um prazo de nove dias para que o aparelho seja entregue em minha residência. Até lá, terei que acessar Twitter, Orkut, MSN, Facebook, Wikipedia, Google Reader e Free Dictionary da escola, nas duas horas e meia que separa o momento em que eu chego a suas dependências vindo direto do trabalho até o início da aula.

Porém não pensem que fico o tempo todo na internet. Não senhore. Não tenho muito o que fazer na internet. No Orkut não há novidades faz uns bons dias. Em seguida entro no Twitter, onde geralmente não leio nada interessante e também não tenho muito a dizer. Tem o MSN, mas as pessoas online não me atraem, já que os poucos que se dirigem a minha pessoa querem saber como estou e eu não quero falar nem saber deles, e eu perdi a última pessoa que eu falava constantemente e com prazer recentemente (não. Ela não morreu). Wikipedia, Reader, Free Dictionary não há nada que eu realmente me interesse e queira saber.

Na escola eu normalmente fico esperando chegar alguém, ouvindo música. Penso em ver um filme lá, mas não sei fazer nada sozinho, e ler um livro estou com sono demais para me empenhar nesta atividade. Mas em cinema nem sempre as pessoas têm grandes afazeres à tarde, então elas chegam relativamente cedo (outros vêm direto do trabalho também).

Aí as coisas começam a mudar. Chega aquele cara legal, mas que as vezes está ocupado com outras coisas, depois chega aquela menininha pela qual você se interessa mais, depois chega mais um, mais outro, mais outro. Quando percebo já está uma turma e tanto, repleta de pessoas legais e interessantes, cheias de paixões.

A paixão maior, unanimemente, é o cinema. O fazer cinema, o assistir bons filmes, o falar de bons filmes. Com isso, os assuntos viram monotemáticos. Aquele viu todos os filmes do Trufault, o outro é fascinado por Kurosawa, o rapaz ali da ponta quer inscrever seu projeto em um edital e tenta descobrir como faz, e já fez filme, e tem dicas de como fazer um bom filme, sabe como o mundo funciona no mundo da sétima arte, e terminou o pré-projeto com três semanas de antecedência e tenta entender como você não está desesperado já que só tem uma semana para fazer o seu.

E eu fico lá, com meus Diego Souzas, Olimpíadas, Zelayas, meninas gostosinhas com tatuagem nas costas, empregos, festas, esperando a aula. Até as 19h30. Na classe, as imposições do MEC fizeram com que o professor bom que dava aula não venha mais e seja substituído por alguém nem tão bom e que está completamente perdido, pois não recebeu nenhuma instrução sobre o que é para falar para as cerca de 20 pessoas que estão sentadas lá ávidas pelo aprendizado de cinema.

Assim, a única coisa que me passa pela cabeça é a hora de ir embora. Frequentemente eu adianto este horário e ligo com antecedência para meu pai, atrapalhando seus afazeres, para que me busque na estação Alto do Ipiranga do metro. Não vejo a hora de chegar em casa, ligar meu computador e acessar Twitter, Orkut, MSN, Facebook, Wikipedia, Google Reader e Free Dictionary.

Não demoro muito nesses afazeres, logo resolvo ir dormir mais cedo para ter menos sono no dia seguinte (o que não funciona). Antes de ontem, adicionei o Skype a lista. Tive três conversas interessantes por meio dele desde então. Fui até xavecado e isso sempre é bom. Me empolguei um pouquinhozinho até. Ainda preciso achar outras coisas que me empolguem. Coisas essas que não deveriam ser um celular novo ou internet.

sábado, 19 de setembro de 2009

Bergman

Desde que comecei a trabalhar, cerca de duas semanas atrás, eu tenho uma hora de almoço em que fico andando sem rumo pelo centro de São Paulo (trabalho a 50 metros da praça da Sé). Certo dia fui tomar um café no Pátio do Colégio, estou ensaiando comer mais rápido para subir no prédio do Banespa, já fui almoçar no Shopping Light e já visitei alguns sebos da região.

Numa tarde, em meio a um monte de livros velhos, me deparei com um chamado “Cenas de Um Casamento Sueco” de Ingmar Bergman. Há tempos que queria saber mais desse sueco aí. Cineasta, todo mundo fala bem, inclusive o Woody Allen (“That whole group of films that came out then told us that Bergman was a magical filmmaker. There had never been anything like it, this combination of intellectual artist and film technician. His technique was sensational”).

Os sete reais que gastei é um preço mais do que acessível quando se trata do roteiro escrito por alguém que dizem ter essa grandeza. Não duvido da qualidade, muito pelo contrário, as 154 paginas do livro são uma aula de como construir diálogos bem elaborados (num é fácil rapá).

A história fala de um casal, Marianne e Johan, que vive muito bem, um casal feliz e completo, até que tudo revela ser baseado em mentiras e convenções e começa a ruir. It’s quite depressing. Tanto que na contracapa, Paulo Francis faz a advertência de que este livro não é recomendado para noivos e desafia qualquer um a beijar a esposa quando chegar em casa após ler ao livro.

Este livro me veio a mão em uma época que várias coisas me estava pensar sobre relacionamentos. Sendo porque uma pessoa aí adora falar sobre a falência de casamentos (há), seja porque eu vi o “De Olhos Bem Fechados” ou por uma coluna na Folha ou Estadão que eu li, nem lembro de quem.

O livro de Bergman e o último filme do Kubrick têm temática parecida. Eles falam, segundo minha visão dos dois (coisa que abre espaço para interpretação, como toda grande obra faz), do que dá errado numa relação a dois.

Fazendo uma simplificação indevida e injusta, o “Cenas” mostra como aqueles casais que fogem de discussão e tentam parecer para o mundo e para eles mesmos que vivem numa vida perfeita acabam deixando de enxergar a graça de tudo e, mesmo o amor estando ali, isso se torna menos importante.

“Uma pessoa tem de viver pelo instinto da solidão absoluta. Nessa altura, uma pessoa deixa de lamentar-se, deixa de afligir-se. É aí que uma pessoa, de fato, passa a sentir-se bastante segura e aprende a aceitar a falta de sentido da vida com uma certa satisfação”, diz Johan para Marianne.

Tanto que Marianne e Johan acabam trocando o relacionamento sem brigas, de jantares com amigos e almoços de domingo em família, por romances tórridos, instáveis, de brigas intermináveis, agressões físicas e sexo selvagem, deixando de lado esse papo todo de amor e família.

Mas não acho que essa seria a cabeça deles para sempre. Não são personagens rasos ou coisa do tipo e lendo minha impressão é de que não é bem assim. Não no geral. Para mim o erro não é o relacionamento, mas sim a forma como se encara.

Não vou propor a formula ideal (até porque eu não tenho. Num sei nem que eu quero da vida, o doido, como poderia falar uma porra dessa?), tanto no livro como no filme fica claro que isso tudo não é fácil, mas tem lá seus jeitinhos. Tem que, pelo menos, se esforçar né.

Mas é igual ao que o rapaz disse na coluna. Tem muitos maridos e esposas que dizem que casar os fez afastar dos sonhos. É claro que filhos e família te faz rever as prioridades, mas em grande parte dos casos esses maridos e esposas têm que agradecer aos companheiros. Agradecer pois o casamento é uma excelente desculpa para não assumir que o que os afasta dos sonhos é você mesmo. Agradecer pois com o casamento você se engana e não assume seu fracasso.

Depois da última página, depois da última conversa, depois de 20 anos desde o casamento de Marianne e Johan, preso a contracapa do livro, encontrei uma carta escrita em 18 de agosto de 1985. É uma carta dedicada a uma pessoa denominada “gatinha” e foi escrita por Ricardo.

Provavelmente uma carta que foi junto com o livro, presente com ou sem ocasião, em que Ricardo diz amar a pessoa com quem ele está tendo um “caso” nos últimos dois meses. Não é das melhores cartas. Escrita em um papel de carta que nossas irmãs colecionavam quando criança e sem grande conteúdo literário, mas cria a curiosidade de pensar no que virou um relacionamento desses. Essas coisas de sobre o que é o amor ou o que você acredita que é amor (já que era amor o que o Ricardo sentia).

Uma carta escrita menos de um mês depois que eu nasci, como ela foi parar em um sebo? Será que esse “amor” era fogo de palha? Será que foram casados? Será que ela nunca viu que aquela carta estava presa na contracapa (ela estava intacta)?.

Nunca se sabe o que vai acontecer daqui pouco mais de 24 anos. Nem o que vai acontecer no sábado que vem. Sentimentos, situações e pessoas mudam então o negócio é aproveitar hoje para fazer o que se tem vontade hoje né. To sabendo que é clichê, mas como eu sempre digo (que é outro clichê), clichês assim os são por um bom motivo.

Só não se pode criar muitas expectativas, como disse minha Tia Elcira, pois isso só gera ansiedade e não ajuda muito no resultado final das coisas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Hoje é meu aniversário

Só para compensar a minha falta para com todo vocês, amantes do meu fabuloso blog, vou escrever algumas experiências minhas. Experiências estas que vivenciei esta noite. Neste, que de acordo com meu querido professor de storytelling (olha que poser o nome dessa matéria), é um filme que eu mesmo roteirizo, está pronto e só eu tenho acesso. Na verdade o problema é que ele as vezes não faz muito sentido.

Tudo começou comigo mesmo acordando no que seria a manhã de hoje e tinham algumas pessoas, que se não me engano eram minha irmã e minha mãe, na expectativa de eu acordar. Quando abri os olhos, fiquei espantado e não sabia o motivo de tanta empolgação. Eis que elas me contam que o dia de hoje, 20 de agosto de 2009, na verdade era 21 de junho (não sei de que ano), ou seja, meu aniversário.

Eu tinha me esquecido do meu aniversário. Em filmes o esquecimento do próprio aniversário normalmente simboliza que a personagem em questão está completamente perdida em sua vida. Não sei se estou tãaao perdido não, mas por via das dúvidas já encomendei um psicólogo. (FREAK)

Eu não estava em casa. Estava em São Vicente, se não me engano, na casa de praia de algum parente distante da minha mãe. Mas não era uma casa de praia comum. Era uma espécie de mansão nos tempos do colonialismo. A arquitetura se assemelhava em muito com a do Museu do Ipiranga, com a diferença de que tudo estava mais destruído e parcialmente tomado pelo lodo verde comum em locais com grande umidade.

Nos fundos da casa tinha um paredão, com aproximadamente uns cinco metros de altura, com uma porta no meio e do outro lado dava direto para o mar. Sem nem praia. Só o marzão. Do lado de dentro, um espaço onde estavam meus familiares e um escadarão que levava até as mesas com comidas e tudo.

Em certo momento fui ver o que tinha para comer. E o prato preparado por minha tia Elcira era salpicão de abobrinha (??). Não é meu prato favorito, como devem imaginar, e protestei com a falta de opções. Mas este meu protesto não agradou aos presentes, que protestaram contra a minha pessoa. “Você reclama de tudo. Nunca acha que nada está bom. Você não se permite ser feliz, essa que é a verdade”, disse meu tio Zima.

Argumentei, contrargumentei (é assim que ficou depois da reforma? Only God knows), usei inclusive alguns argumentos que ele interpretou como dúvida de sua capacidade de jogar bola nos tempos da juventude. Todos sabem (ou não.. nem eu sei direito) que Zima foi um grande jogador na juventude, tendo atuado pelo Corinthinhas de Presidente Prudente (por pouco tempo.. só nos juniores se pá).

Para provar que eu estava enganado, Zima lançou mão de uma fita de vídeo (nisso já estávamos na sala da casa, comigo deitado em um sofá e meu pai no outro). A fita que provaria o talento futebolístico de meu tio, era um jogo entre Corinthians e Santos na Vila Belmiro. Um jogo antigo, Ewerton (que no sonho era com V) e Gil eram a dupla de ataque do Timão. Acho que era a época do que o Parreira classificou como o melhor lado esquerdo do mundo, com Gil, Ricardinho e Kléber Chocolate (mas na verdade não sei se o Ewerton ainda estava neste time na época... Acho que não). Não sei o que meu tio queria dizer com esta fita, mas o sonho não me permitiu descobrir.

Quando vi de novo, estava na praia já. Minha tia Eliete me deu uma prancha para ir lá pegar umas ondas, passei parafina e fui. Fui de camiseta para não ficar com o peito machucado. Estava remando para passar pelas ondas e ir até a arrebentação. Tinham alguns surfistas por lá, mas quando olho para o lado esquerdo tinha um Palio Weekend cinza que era usado como taxi boiando. Estranho né?

Logo eu fui entender. A cidade, não só o casarão em que estava hospedado, era bem antiga e com essa parada de aquecimento global e tudo, o mar encobriu algumas ruas de paralelepípedo. Mas só enchia nas marés altas, quando vinha uma onda e a população local se adaptou com a situação. Então o pessoal estava sempre pronto para ficar dentro do mar e, em seguida, ficava tudo sem água de novo. Quando eu vi estava com a prancha de baixo do braço e esperei até a próxima onda para retornar para a orla marítima. Não queria ir andando né...

A noite ainda teve muito mais. Teve de conversas com ex-amores e até algum homossexualismo (coisas que não quero revelar ou que eu não lembro mesmo). Mas foi isso. Um filme que só eu vi, mas agora vocês leram. Só resta a vocês dar uma trabalhada, vender para os estúdios de Hollywood e ganhar milhões... Yes you can.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Auto-retrato

A história é o seguinte. Tenho que falar de mim mesmo, cinematograficamente, em um minuto, artisticamente, subjetivamente, demonstrando neste tempo que eu sou uma pessoa superior a todo o resto da humanidade.

E como vocês sabem, não sou capaz disso. Tá ligado né? Como vocês me auto-retratariam?

Ps.: Se alguém falar que auto-retrato deve ser feito pela própria pessoa eu vou pessoalmente te fazer um fio terra.. sem cortar a unha...

Ps2.: Se você for uma mina e comentar isso, saberei que você está querendo.. então eu cortarei a unha e irei com carinho e amor. Daí é só relaxar que vai que é uma beleza.

Ps3.: Amo vocês.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Na bad?

“Olha aquele cara sem a perna e você aí reclamando”. Odeio esses papos. Tipo, porque existe uma pessoa em situação pior, devemos estar sempre 100% satisfeito com a vida? “Sua mãe morreu? E daí? Eu vi na TV um cara que perdeu a família toda num acidente de carro. Está chorando de barriga cheia”.

Não dá para viver num mundo de desilusões onde tudo parece horrível só porque há algo que te desagrade, mas também não dá para “criar um mundo de encanto, onde tudo é belo” só porque tragédias não te acometem todo dia. Vejam a situação desse rapaz e deem sua opinião:

Jovem adulto, embora não tenha realizado nada da vida que o livre da adolescência (a não ser o fato de já ter terminado a faculdade), latino americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior. Possui todos os membros do corpo, uma saúde que, embora as vezes dê uma falhada (como em todo ser humano), é considerada boa e uma inteligência considerável, apesar de não exercitá-la com freqüência.

Bem raramente utiliza de transporte público. Já teve essa experiência no passado, com trens lotados e pessoas insistindo em chupar uma mixirica ou comer esfiha do Habibis no meio de todo mundo com o claro objetivo de empestear o ambiente abafado com aquele cheiro forte que enjoa os demais, mas está livre disso.

Não. Não é que tenha carro próprio ou coisa que o valha. O fato é que em sua vida cotidiana não percorre longos caminhos. Seu único dever diário é um curso que faz perto de casa, no meio da tarde, e cujos conhecimentos devem lhe ser pouco útil no decorrer de sua vida (se bem que todo conhecimento é um conhecimento. Ou como diria Rodriguinho SB, vale até ler Lair Ribeiro.)

Sua pouca atividade diária se deve a situação mais incomoda de sua vida no momento. Está desempregado. Não. Isso não significa uma vida desprovida de dinheiros (sic), afinal seus pais, embora não sejam ricos ou coisa que o valha, lhe proporcionam uma boa renda. Mas aí que mora o perigo.

Jovens adultos não gostam de depender de providencias dos pais (nem das Divinas). Gostam de ser auto-suficientes. Ficar livres para gastar todo seu rendimento com álcool, doces (seja em chiclete e bala ou naqueles papeizinhos), profissionais do sexo, apostas ou o que for que dê vontade. Não que o nosso rapaz em questão faça tudo isso (sempre), mas ele já experimentou liberdade semelhante e gostou.

As vezes fica dias e dias esperando, cheio de confiança, uma resposta positiva. Resposta que as vezes nem se dão ao trabalho de enviar. Também existe o desgaste de mandar currículos, preencher fichas e passar por entrevistas que tem a ver com sua área, mas não animam nem o entrevistador.

Já pensou em arrumar um emprego qualquer. Que lhe garanta uma remuneração fixa e pelo menos pague a “conta da Telemar”. Mas nosso herói se recusa (por enquanto) a se submeter a um emprego que seja menos satisfatório e rentável do que serviço de quarto em um hotel de outro país, posição que já lhe rendeu a liberdade citada anteriormente.

Nosso rapaz (que a essa altura já deve ser muito querido por todos vocês) também é desprovido de amor no coração. Ele não sabe se isso é bom ou ruim, que fique bem claro, mas influencia seu dia-a-dia. Como euzinho mesmo já disse em um antigo e efêmero blog, “Sempre precisamos de algo que nos completem, to fulfill your life”.

Para esse que agora já posso chamar de querido amigo, a saída são relacionamentos efêmeros, festas noturnas e álcool (itens muito onerosos, diga-se de passagem). Esse clichê da vida de solteiro funciona (assim como todos os outros clichês, que se não fossem bons não recebiam esta alcunha) e até anima uma vida eterna desta forma.

Mas é igual o Hank Moody (David Duchovny) no Californication. Vive uma vida muito boa, faz sexo sem compromisso com mulheres lindas, mas trocaria tudo para ficar ao lado da Karen van der Beek (Natascha McElhone, que tem uma cara meio estranha as vezes mas é uma grandiosa gracinha) e da filha. Mas sua vida boa de solteirão as vezes é tentadora e ele põe tudo a perder. “E põe tudo a perder”.

Recentemente nosso o glorioso jovem adulto em questão (eu já amo esse menino já) até sentiu fibrilações mais fortes, mas sem grande futuro (por razões [mil fita] que não poderei revelar). O fato é que essas reações causadas por outro ser humano do sexo feminino (claro que um rapaz tão perfeito é macho [se bem que os gays costumam ser seres humanos melhores {é o que dizem}]) o agradaram bastante.

Mas será que este partidaço (se não fosse desempregado, eu o indicaria a minha filha) abriria mão deste dia-a-dia repleto de prazeres efêmeros assim? De supetão? Nem ele sabe. Só por grandes amores. Mas todos sabemos que grandes amores não estão disponíveis em prateleiras de supermercado.

Também existem aqueles sábados a noite chuvosos e frios, quando se está com preguiça e só quer ficar de boa, de baixo da coberta, ver um filme na TV. Existem os domingos a tarde de sol na paulista, visitando o Espaço Unibanco e tomando um suco de açaí. Prazeres da vida que ó, solteiro, “NO WAY”.

Daí é assim. Tem dias que está feliz, canta no chuveiro, caminha tranquilamente no sol de inverno, para para ver as capas de jornal e revista na banca. E tem dias que está na bad. Pode?

sábado, 11 de julho de 2009

¿Que Prefieres?

Ter um envolvimento em uma festa com uma menina toda bonitinha, pequenininha, simpática e de família. Daquelas que você tem vontade de levar para jantar, andaria de mão dada no shopping, mas não te faz nem considerar dar uminha no banheiro.

OU

Aquelas minas que são meio safadas, ta ligado? Digo safadas num jeito bom até. Aquelas que te fazem querer mais que tudo dar uminha. Você quer tanto que nem considera levá-la para jantar e/ou andar de mão dada no shopping. Você quer tanto dar uminha com ela que não consegue pensar em outra coisa e, depois que você tem sucesso, só pensa em dar outra.


(Obs.: Não existe a opção de juntar os dois ou de um meio termo. Afinal, se houvesse uma possibilidade plausível de juntar os dois ou um meio termo, eu estaria rumando para Las Vegas ara ter o Elvis como pastor do meu casório e não estaria brincando de ¿Que Prefieres?)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sonhei com o Corinthians

Era uma sexta-feira a noite e eu estava assistindo TV antes de dormir. De repente, ao zapear os canais, paro em um jogo de basquete na ESPN. Aparentava ser um jogo emocionante, final de partida, últimos minutos.

Mas o mais curioso era uma das equipes envolvidas. Corinthians-Los Angeles Lakers. Os dois clubes fizeram uma parceria para participar do Campeonato Nacional de Menores (esse era o nome do campeonato, com uma influência de português de Portugal {pelo menos esse “Menores” me soava bem lusitano no sonho}). A partida era a grande final da conferência Oeste e, se não me engano, o adversário era o Cleveland Cavaliers.

Já estava no final da partida e o time parte brasileiro se sagrou campeão. Muita festa na quadra e a torcida gritava “Timão” com um sotaque inglês, o que me causou surpresa. Me perguntava como todos sabiam do “Timão”. O time era basicamente formado por americanos, mas mesmo assim apostavam no “Timão”.

A surpresa cresceu ainda mais quando alguém lá da quadra grita “Um abraço para o Bruno Aleixo e para as calças curtas” (??). Fiquei intrigadíssimo, mas como não sou corintiano e não me empolguei com essa conquista, fui dormir.

Acordei intrigado, mas isso já era dias depois. Fui pesquisar no Google. Não entendia como ninguém tinha falado disso. Era algo interessante para a mídia nacional. Coloquei no Google todas as combinações de procura possíveis, mas nada. Comecei a duvidar se realmente tinha visto aquilo ou se tinha sido um sonho. Tinha certeza que tinha visto então minha conclusão foi: “O Google, a melhor coisa já criada pelo homem, me deixou na mão pela primeira vez”.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Lembram do iraquiano?

O que diferencia dias bons dos dias ruins é o meu humor e a forma como eu encaro as coisas. Na verdade nunca acontece algo profundamente muito bom ou profundamente muito ruim, ficando tudo basicamente na mesma, o que é ruim... ou bom... dependendo do meu humor e da forma como eu encaro as coisas. Entenderam?

terça-feira, 23 de junho de 2009

E esse então?

Hoje eu estava em minha casa, quando recebi a visita de uma amiga minha que eu não poderei revelar quem é. Minha casa tem aquelas salas que são separadas da cozinha por uma bancada, sabe? Então estávamos conversando sentados à mesa da sala de jantar, que assim como a cozinha tem uma decoração com detalhes alaranjados, conversando enquanto a empregada lavava louça distraída na pia.

Não lembro exatamente o assunto que abordávamos, mas de repente começamos a nos beijar. Ela já havia dado mole e essa visita não enganou ninguém. O beijo não era dos melhores, ela tinha uma língua meio dura que invadia minha boca meio sem jeito, mas, sabe como é, já que ta, que vá.

Segundos depois, incomodada pela presença da empregada e com pensamentos sujos na cabeça, ela me pediu para mostrar-lhe meu quarto. Cumprido e com apenas uma cama de solteiro no fundo com os pés virados para a porta, meu aposento nos recebeu e logo nos encaminhamos para a cama. Daí você sabe o que acontece nesses momentos. As coisas esquentaram e fomos para uma atividade carnal.

Não entrarei em detalhes (afinal só lembro de alguns), mas em duas oportunidades ela sem querer caiu da cama. Foram acidentes e eu estava gostando daquilo. Não, não fazia amor, mas sempre sou carinhoso no fazer sexo (ou pelo menos eu sempre tento agradar mais do que ser agradado. Tento). Entretanto em dado momento fui interrompido.

Ela afirmava que ela não era objeto e que eu deveria tratá-la melhor. Ela queria um sentimento e afirmava que não queria aquela coisa tão fria. Confesso que não entendi. Ficava pensando se havia feito algo inconscientemente, mas para mim tinha dado meu melhor. Estava gostando, não estava fazendo amor, mas estava achando aquilo tudo uma ótima idéia.

Não queria parar e não sabia estar tratando-a mal, mas ela quis. Até tentei argumentar, mas logo no inicio fomos interrompidos por minha irmã, que adentrou meu quarto para fazer um não sei o que. Ficou pouco e se foi, enquanto nos escondíamos nos lençóis e na penumbra do quarto que era iluminado por um pequeno feixe de luz do sol que entrava pela janela.

Quando minha irmã deixou o quarto, minha querida (cada vez mais) amiga já colocava sua blusinha verde musgo. Ainda tinha esperança de continuar com a ação, mas ela parecia irredutível. Pedi desculpas, ela disse que esse tipo de coisas não tem desculpas. Eu acordei.

domingo, 21 de junho de 2009

Aniversário

_ Aguenta uma facada?

FFFFUUUUUUUUUUUUUU

And the enemy wins

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O que será que quer dizer?

Hoje estava andando na rua sozinho e tranqüilo, quando ao passar ao lado de um prédio parcialmente abandonado começo a ouvir alguns tiros. O barulho ia crescendo e, curioso, quando olho para cima vejo uma guerra entre facções criminosas rivais. Um grupo intruso tentava tomar lugar dos que comandavam o prédio em questão. Fuzis eram postos em ação pela janela, chegando até a dispararem em minha direção, mas eu estava protegido por uma grande muralha.

Ao invés de sentir medo com toda aquela situação, fiquei empolgado. Pensei em tudo que me desagradava em minha vida, a falta de emprego e, as vezes, de motivos e vi no crime uma alternativa viável. Pensei também se havia histórias de playboys como eu que se envolverão pela vida emocionante de um criminoso, vivendo pouco como um rei.

Tomei a decisão rapidamente e, para procurar algum tipo de envolvimento, subi uma escada que começava logo depois da muralha. A escada era longa, devia ter uns 50 degraus em curva. Logo na primeira virada, encontro um grupo de meninos e meninas em situação de rua.

Quando passava por eles, uma menina me pediu dinheiro. Para fazer uma média com o pessoal da área, meti a mão no bolso para desembolsar algum. Foi então que eu percebi que estava com uma bermuda de surfista, sem bolso e, portanto, estava sem carteira e/ou dinheiro.

Prontamente me desculpei, explicando a situação e a garota, muito simpática, me entendeu e assim prossegui minha busca. Mais a cima, chego em uma praça lotada de pessoas em situação de rua e moradores da área.

Era o que procurava, mas antes de abordá-los, fui abordado. Um rapaz de aproximadamente 18 anos me pedia dinheiro também, mas desta vez de forma mais agressiva. Foi aí que comecei a repensar minha opção pela vida do crime, já que eu não tenho culhões para isso. De pronto me justifiquei dizendo que não tinha dinheiro. Porém este não acreditou e estava começando a se enfurecer comigo. Lembre-se que seus amigos também estavam em volta me olhando e prontos para entrar em ação caso fosse preciso.

Tudo não demorou mais que poucos segundos, mas para mim pareceu uma eternidade. Só fui salvo quando a menina que havia encontrado na escada apareceu e explicou a situação, dizendo que eu era gente boa. Estava salvo.

Quando estava me distanciando já, o rapaz veio ao meu encontro. Abraçou-me e veio falando em tom amigável. Porém suas intenções não me agradavam muito. Queria me abusar sexualmente ou, em outras palavras, queria comer meu rabo.

Minha atitude foi tentar me esquivar gentilmente. Estava com medo, mas não queria liberar para o rapaz. Para minha sorte, assim que viramos a rua, tinha uma viatura da Guarda Municipal parada com o policial do lado de fora. Quando estávamos passando, o guarda notou que algo estava errado e parou o rapaz. Provavelmente por ele ser negro e estar mau vestido, dirigiu toda sua atenção para o meu possível violador anal.

Para minha sorte o oficial nem veio falar comigo, já que estava sem documento algum. Assim segui meu caminho para casa com todas as pregas e demovido da idéia de entrar para o mundo do crime.

Porém, mais uma coisa me chamou atenção neste caminho. Ainda estava longe de casa quando vi um grupo de cerca de 15 pessoas caminhando tranqüilamente na rua, indo e conversando animadamente. Quando me aproximei, percebi que se tratava de grandes nomes da MPB e da intelectualidade brasileira.

Não lembro exatamente que estava, mas logo puxei assunto com um que, se não me engano, se tratava de Vinicius de Morais. Simpaticíssimo, foi seguindo comigo se tratando de assuntos aleatórios até que chegamos a porta de um sobrado. Alguns entraram e outros ficaram fazendo uma hora ali fora.

Estava torcendo para ser convidado, mas a Maria Bethânia, que estava abrindo a porta para todos, não o fez e um rapaz com rabo de cavalo (no cabelo) somente sorriu simpaticamente em minha direção e entrou.

Fiquei um tempo lá fora. Zé Ramalho me cumprimentou com um beijo no rosto e trocamos algumas palavras, mas com quem eu mais falava era Vinícius. Certo momento ele me zuou por causa de minha barba e perguntou se ela fazia sucesso com as garotas. Neste momento olhei ao arredor e percebi que havia duas garotas de minha idade. Uma estava com seu namorado e mais próxima, a outra estava na varanda do sobrado.

Ela tinha o cabelo meio curto meio cumprido, desses modernos, tortos, com somente um dread na parte traseira direita da cabeça e uma fita laranja prendendo-o. Ela tinha um piercing na sobrancelha e outro de argola no nariz. Anda por cima era linda, uns 10 cm menor que eu. Ou seja, meu número.

Continuei conversando com o Vinícius, mas não lembro muito do teor da conversa pois estava mais interessado na garota. Numa distração, quando olhei para cima ela não estava mais lá. Fazer o que né.

Vinicius já estava se despedindo de todos e, como eu sabia que não ia entrar, também. Foi quando sinto alguém tocando minha mão por traz. Quando olhei era a garota. Ela olhou para mim e sorriu. Sabia que esta estava no papo, mas não tinha pressa. Estava lá e não ia fugir. Demorei alguns minutos e em seguida puxei papo. Logo tomei a iniciativa de pegar em suas mãos e ficamos conversando animadamente. Lembro que falamos sobre minha barba. Perguntei se ela gostava... Antes de sua resposta, eu acordei.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Convite

O assunto é o seguinte. Como todos mamíferos, eu também faço aniversário. Este dia será no próximo 21 de junho. Porém, na próxima sexta-feira (19 de junho de 2009), um evento de comemoração será realizado na Neu Club (Lê-se “Nói”, já que a palavra vem do alemão e quer dizer novo) ( http://www.facebook.com/group.php?gid=35005383258 É Site?).

É um lugar descolado, cheio de gente bonita e interessante e música de qualidade. É a melhor festa da semana segundo a Times Magazine. Toda sexta-feira o clube apresenta uma banda e nesta, se não em engano, será o Pullovers (Banda revelação de acordo com a People Magazine).

Portanto, não faltam motivos para comparecer.

Se você gosta de mim, sente algum tipo de afeto ou me acha um bom partido, compareça para me dar um abraço, me fazer feliz ou me xavecar.

Se você não vai com a minha cara ou me considera um verme, compareça para me dar um cuecão ou coisa que o valha.

Para mim, será fundamental sua presença, já que eu ganho uma mini garrafa de espumante a cada 15 pessoas que comparecerem com o nome na lista (Dividi-la-ei com todos vocês, me privilegiando somente do estouro), além do fato de amar todos vocês do fundo do meu coração, em ambos os casos supracitados.

Caso estejam interessados, enviem seus nomes para mim por e-mail para incluí-los na lista de convidados. Podem chamar todos seus amiguinhos e amiguinhas caso desejem (afinal é um lugar público, vai quem quer). O preço é R$10 não importa a hora que você chegue. Se não tem nome na lista, é R$15. Ou seja, caso você vá e não me mande seu nome, beberá uma cerveja a menos.

A Neu Club fica na Rua Dona Germaine Burchard, 421 - Água Branca. É do ladinho do Parque Água Branca e pertinho do Vila Country ou do meu glorioso Parque Antártica. (Google Maps: http://maps.google.com/maps?t=h&hl=en&ie=UTF8&ll=-23.529642,-46.670072&spn=0.00907,0.013819&z=16)

Para mais informações: 99506788, feraboni@hotmail.com.br ou Felipe Floresti (no caso de orkut ou Facebook) ou http://twitter.com/Feraboni ou http://umqueleia.blogspot.com/.

(por enquanto não aceitam cartões de crédito e débito, portanto levem dinheiro, grana, cash, afinal eu não sou mãe de ninguém aqui) Beijo no coração de todos

Felipe Floresti
4345-1228
9950-6788

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Pergunta da Semana

Se você fosse uma festa de aniversário em uma balada, em que dia você aconteceria?

1- Sexta-feira. É mais barato e tem um mini-espumante (se pá).

2-Sábado. Afinal, a data é domingo e na virada seria um arroubo.


Respondam. Eu sei que vocês conseguem. Podem comentar a resposta.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

L'amour

Ahhh... L’amour!

Hoje é o Dia dos Namorados. Parabéns a todos os que namoram. Aqueles que encontraram sua alma gêmea têm hoje mais uma oportunidade de demonstrar o quanto aquele outro ser é importante para você. Embora isso deva ser feito todos os dias, datas como estas sempre são especiais e, por isso, surpreenda.

É sempre bom uma preparação especial para uma data como esta. Um jantar romântico. Um presente criativo e homemade (mas não se esqueça de comprar um também. Nesse mundo capitalista é sempre de bom tom equivaler ou superar os valores do presente de sua amada ou amado). Também não tema ser clichê. Os clichês só assim o são por um bom motivo: eles funcionam.

...

Agora, para os solteiros, não se desesperem. Apesar de ser somente uma data capitalista, todos podemos aproveitar para vivenciar o amor. Se declare para aquela pessoa que você se interessa há tempos. Viva o amor efêmero. O amor por um desconhecido. O amor a um negão. O amor anal. O amor a um traveco. O amor a uma gordinha. O amor sem proteção.

Como costumam dizer por aí: “O amor é importante, porra!”

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pergunta da semana

Quando você dá uma e na segunda tem problemas técnicos, você?

1- Brochou.
2- Foi uma meia brochada.
3- Se deu uma você já fez seu papel, o resto é bônus.
4- Por que está perguntando isso? Aconteceu com você?
5-Broxar é com "X". entendeu? COM "X".

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dia dos Namorados

Estamos entrando na semana do dia dos namorados e nesta data tão pouco importante para uns e significante para outros eu quero estar completamente sozinho...

...Ou melhor. Quero me acompanhar da(s) mais completa(s) desconhecida(s), fazer de tudo para conseguir abusar o máximo possível do sexo oposto e ir para casa contente e sem um telefone anotado na agenda que me faça lembrar qual era o nome delas.

...

Não sou um grande fã de minas de balada não. Sabe? Aquela coisa de ficar colando nas minas até encontrar uma (ou duas, ou oito) que se convença de que você é bom o bastante para beijar por cinco minutos ou duas horas e ir embora sem nem trocar telefone (ou só trocar por conveniência).

Para começar, normalmente eu ligo quando digo que vou (só não insisto muito quando o interesse acaba no dia seguinte). Também não saio xavecando a galera. Normalmente fico playing cool e escolho uma mais bonitinha para ficar pagando pau. Daí chego em umas duas ou três que não foram as minhas escolhidas, mas que por não me interessarem tanto são de mais fácil acesso.

Na reta final da noite vou falar com a que me interessava, mandando o papo mais sem graça da história, já que minha troca de olhares por quatro horas ininterruptas já deixou a situação um tanto quanto awkward o bastante para impedir as coisas de fluírem naturalmente.

Não parto para o desespero e as vezes aceito o tropeço em casa diante do Ipatinga. No entanto é relativamente comum uma conversa completamente despretensiosa por já não ter nada a perder se tornar algo interessante e, aos 41, como o Cleiton Xavier, ou aos 47 do segundo tempo, como Andrés Iniesta, acertar um petardo de fora da área fazendo do fim de noite mais agradável.

...

Não. Também não é uma coisa de revolta e eu nem tenho uma ligação muito forte com o Dia dos Namorados (afinal é uma data capitalista só criada para movimentar o mercado - Aqueles cara). Mas esse tipo de data pode ser significativo para a pessoa, quer ela esteja namorando ou não.

Certa vez, quando era jovem, era Dia dos Namorados, no meio de semana, e estava solteiro e sozinho em minha casa. Interfonei para uma menina que morava no meu prédio e a chamei para descer. Depois de algumas horas de conversa, me precipitei e tentei beijá-la. Sem grande surpresa da minha parte (mas com uma grande decepção), ela virou o rosto e falou que não tinha da a ver.

Não é nenhum fato que tenha traumatizado minha vida, já que não tinha qualquer espécie de sentimento por esta garota (apesar que depois disso sempre espero o momento certo para avançar com a garota), mas é o único Dia dos Namorados que eu lembro do que se passou com clareza.

Depois desse, que eu nem lembro exatamente com que idade foi (devia ser uns 15, 16), nenhum realmente marcou minha vida. Namorei depois disso. Sempre dei uma de namorado dedicado, me desdobrando na criatividade para bolar o presente ou surpresa que fizesse minha condição de companheiro ideal ser evidenciada (se bem que também não consigo me recordar exatamente em que ocasião cada surpresa foi. Se era aniversário, aniversário de namoro, Natal, Páscoa, Dia dos Namorados, ou qualquer outra ocasião em que se tem o trabalho de agradar a pessoa que gosta).

Este ano já tive algo que se compare a esse dia estando solteiro. Foi no Saint Valentine's Day, 14 de fevereiro (ou véspera dele ), e por circunstancias do acaso estava sozinho (garotas nem amigos) em uma balada que a pista de dança girava na capital suíça. Numa festa temática para os casais apaixonados, acabei conhecendo uma nativa loirinha linda e dona de uma simpatia impar que me fez companhia a noite toda, me levou para outra festa, me apresentou seus amigos tão nativos quanto ela, mas que, assim como a menina da minha juventude, me deixou na mão (não literalmente).

Ano passado também experienciei um Dia dos Namorados sozinho. Mas as condições também me eram peculiares. Vivendo em um lugar onde o 12 de junho era uma mera quinta-feira sem atrativos, ele me passou em branco (ou pelo menos minha memória não se lembra do que me aconteceu no dia) tirando por um e-mail mal criado na véspera para uma das merecedoras das surpresas mencionadas e certos hard feelings.

...

Com isso, desta vez, no mundo real e barely released dos hard feelings ou da má fase que não convém ser compartilhada mas foi deixada de lado no final de semana, estou pronto para me aproveitar do dia (e da semana) em que as garotas estão mais carentes e me acompanhar da(s) mais completa(s) desconhecida(s), fazer de tudo para conseguir abusar o máximo possível do sexo oposto e ir para casa contente e sem um telefone anotado na agenda que me faça lembrar qual era o nome delas.

(e também porque é feriado e não vou viajar e pretendo me divertir por aqui)

...

Se bem que, se bobear, o MSN de uma garota interessante não me cairia tão mal.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Thoughts

Tenho pensado sobre este blog. Os textos são muito grandes né e, principalmente por ser na internet, ninguém tem saco para ler. Você acha que:

1 - Eu escrevo muito, pois tenho muito a dizer e tudo é cheio de conteúdo?
2 – Sou prolixo e só enrolo?
3 – Eu deveria separar meus posts em assunto e dias diferentes, pois ninguém entra no blog e quem entra não tem saco para ler e para comentar menos ainda?

Outra coisa. No estilo. Eu uso muito das aspas em todos os momentos. Eu acredito que é recurso estilístico, assim como eu uso o ta ligado, e você?

1 – Entendo. É estilístico e bem utilizado.
2 – Estilo, ou você tem ou você não tem.
3 – Acho que só evidencia uma tremenda limitação.

Dêem (ou “deem” segundo as novas regras da língua portuguesa) as suas opinião.

E depois disso leiam os textos anteriores. Eu sei que você ainda não leu por preguiça.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Tarde de segunda

Sem nenhum e-mail que me empolgue, nenhuma grande oferta de emprego, nenhum afazer que ocupe meu dia, resolvi dedicá-lo à sétima arte (Para quem quiser saber o porquê de cinema ser a sétima arte, clique aqui).

Os escolhidos foram dois filmes recentemente downloadeados. Para começar, “Yes Man” (“Sim Senhor” por aqui) é o último filme de Jim Carrey parecia ser um filme agradável desde o início e, como acabaram os seriados que acompanho e dá preguiça de começar a ver um novo, apostei em baixar filmes e este me parecia uma boa opção.

(Só para colocar este blog como fonte de informação. "Yes Man" é o último filme de Jim Carrey lançado no Brasil, já que em 30 de outubro deste ano deve ser lançado “I Love You Phillip Morris”. Phillip Morris é a maior empresa de Tabaco do mundo, ta ligado? Então deve ter a ver.)

Yes Man

Se tratou de uma ótima escolha. Esse tal de Jim Carrey sempre foi um dos meus atores favoritos (não que eu tenha muito essa de ter favoritos, mas eu curto ele. O Wes Anderson de diretor e o Charlie Kaufman de roteirista também são exemplos de pertencentes a minha lista de favoritos. Na verdade não tenho muita propriedade para falar isso, mas vou começar a estudar cinema, ta ligado? Então.. diz o bom senso que estas respostas tem que estar na ponta da língua) e caiu muito bem nesta minha tarde.

Basicamente, o filme se trata da história de um cara que seguindo um tipo de grupo de “auto-ajuda” começa a dizer sim para tudo o que lhe propõem, não importa o que fosse. Com isso, ele começa a ver que as possibilidades acabam se abrindo para ele. Por exemplo, ele achou uma péssima idéia um sexual release com sua idosa vizinha, mas depois descobriu que sem a dentadura a velha paga-lhe um ótimo bola.

E por aí vai. É filme de Hollywood né. Sempre tem a história de amor no meio (no caso é a gatinha da Zooey Deschanel, que faz a irmã do Willian Miller no “Almost Famous”) e depois de algumas intempéries, termina tudo bem com um final feliz.

A moral do filme (sempre tem uma moral), também é óbvia. De que não se trata de dizer sim para tudo, mas sim se abrir a oportunidades da vida, to take the risk, mas sempre usando o bom senso e essa coisa toda. Na verdade o próprio filme trata a moral do filme com óbvia, já que o amigo do Carl (personagem do Jim Carrey) fala isso no meio do filme, mas ele só se dá conta no final, quando o cara que inventou a teoria do Sim repete tudo isso.

Apesar disso, ou além disso, e do filme ser engraçado, esse papo todo, esse tipo de filme com moral no final, sempre te faz pensar (não querendo soar como uma garotinha que tem um blog e escreve sobre um filme, mas já soando) sobre como você está conduzindo sua vida. No "Yes Man" a moral se assemelha com a comumente bradada Lei de Gil. Cuja qual eu já sigo (ou melhor, já segui com mais intensidade em um passado próximo), mas é sempre bom reforçar seus ensinamentos e praticá-la com mais entusiasmo.



Pois é verdade, se pararmos para avaliar, sempre desperdiçamos oportunidades, falamos não para convites simples, sem um grande motivo, nos privando do por vir.

Goldfish Memory

Mas prosseguindo, o segundo filme é mais sério e vem recheado de conteúdo emocional. Nem tanto por ter sido indicado anos atrás por uma ex-namorada, “Goldfish Memory” (“Todas as Cores do Amor” como foi sem nenhum sentido traduzido) foi o escolhido por se passar em minha saudosa Dublin (que nesta tarde estava com 21ºC, contra 12ºC da minha querida São Bernardo do Campo).

Dublin

Antes de falar sobre o filme, falemos sobre Dublin. Vejamos a peculiaridade do ser humano (ou a imbecilidade de minha pessoa). Durante bom tempo em que estive morando na capital irlandesa, reclamei da vida, do life style e do que cercava a cidade. Agora, passados quase três meses que deixei o local, sinto uma tremenda saudade, talvez maior da que senti de São Bernardo do Campo (ou São Paulo) quando reclamava de Dublin.

Só para tentar me explicar. Não reclamo da vida daqui nem prefiro a de lá (apesar de aqui não ter emprego, o que será em breve solucionado, ainda mais se vocês me ajudarem, quer me ajudar? Arruma um emprego para mim aí. Sou bom. Eu acho), mas sinto saudade. Acredito que seja ao fato de saber que vivi algo único em minha vida lá e que nunca mais vai se repetir (porque eu não quero e também que nunca seria a mesma coisa) e eu sempre soube que ia voltar para cá, minha terra natal. Tem também o fato de os últimos três meses na Europa terem sido os melhores da minha vida, cheio da grana e viajando sem nenhuma responsabilidade pelo continente. Acredito que se tivesse retornado no final de novembro de 2008, minha saudade seria um tanto quanto menor.

Goldfish Memory de novo

Além de ser based em Dublin, o filme chama atenção por ter quase que sua trilha sonora inteira composta por versões de Bossa Nova, mais precisamente Tom Jobim. Ele se trata de algumas histórias de amor, algumas homossexuais, que se cruzam e mostram que não existem muitas regras no papo de relacionamentos. Cada um pode ser diferente e sempre tem um milhão de primeiras vezes. No filme é bem comum também a pessoa fazer em um relacionamento exatamente a mesma coisa que odiava no anterior.

O papo da memória do peixe dourado é que dizem que só dura três segundos (fato que foi desmentido no episódio 11 do MithBusters), ou seja, toda vez que o peixe encontra alguém, é como se conhecesse novamente. Isso seria como no amor. Toda vez que você se apaixona por alguém você esquece a dor que o anterior pode ter causado. No filme isso acontece em todos os casos, mas um dialogo e a forma como a teoria é mostrada faz pensar que é bullshit.

Para mim pode ser verdade, como pode não ser, já que vou naquele papo inicial que para relacionamentos (para sentimentos também) não existem muitas regras. O que funciona para um pode não funcionar para outro. E também não tenho muito parâmetro de comparação.

Prazer

Um dia se cansou de sua vida. Não era a natural e entediante combinação trabalho e namorada que o incomodava. Gostava de ambos, pois era onde conseguia conforto, segurança, perspectiva, futuro e carinho. Mas estava cansado mesmo assim.

Mas nunca é fácil partir de uma hora para outra para a aventura. Aventura essa que nem sabia sobre o que seria, nem como, nem com quem. Não era fácil. Como começar uma coisa se não se sabe por onde?

Mas nem tudo é racional neste mundo. Ou melhor, as coisas mais importantes não são racionais. Aos poucos ligava menos para a namorada, ligava mais para o trabalho dizendo que não ia e abusava da paciência, para não mandar a namorada para longe e em sua diversão vespertina no computador do trabalho.

E assim o tempo passou e ficou calado. Sabia o que era melhor para sua vida. Sabia o caminho que devia seguir e tinha apoio de todos, mas lhe faltava alguma coisa. Até que em uma semana tudo aconteceu e todos passaram a compartilhar do cansaço com ele. De uma hora para outra, chefe e namorada, não necessariamente nessa ordem, o mandaram procurar o que lhe dava prazer (não diretamente, mas o “Eu não preciso mais de você” de ambos já queria dizer muita coisa).

Mas você acha que foi sair assim? Pulando de alegria gritando pela liberdade? Essas coisas não são assim! Tinha perdido todo conforto, segurança, perspectiva, futuro e carinho. Acabou, surpreendentemente, arrasado. “Só damos valor as coisas quando perdemos”. Foi mais ou menos assim. MAIS OU MENOS.

Nem se lembrava mais de seu cansaço e para agüentar a barra apelou para a saída tradicional. Ligou para seus amigos (dos quais havia se distanciado. “Ossos do ofício”) e combinou baladas e mais baladas. Não tinha vontade para muita coisa, mas se esforçava para fazer as coisas. O que mais podia fazer? Ficar trancafiado em casa só aumentava a angustia.

Saia, enchia a cara, se divertia com a molecada, tudo que havia tempos não fazia. Life can always start up anew. Mas lhe faltava algo e esse algo, de alguma forma ele sabia, não era o emprego/namorada. Mas o que era?

Começou a expandir. Ia a diferentes lugares, pegar tudo quanto é tipo de mulher, experimentou de tudo (sempre respeitando a Lei de Gil, claro), se entorpeceu com tudo que lhe foi possível, de sementes a paixões.

Mas a vida foi indo. Podia dizer que era a pessoa que mais se divertia no mundo, mas sempre tinha seus momentos. Fez coisas que nunca fez, esteve em situações que nem em filmes já colocaram (talvez em alguns pornôs) e tinha histórias para dar e vender. Seus netos o adorariam, se é que algum dia fosse ter algum (talvez por acidente, não o neto, mas o filho e uma coisa leva a outra).

Mas você ta ligado. Esse negócio de coisas muito intensas sempre é assim. Quando você quer encher a cara, você as vezes aposta em virar uma vodka, uma cachaça, tequila e afins. Mas como diriam, “Vem rápido e volta rápido”. Quando você aposta em uma coisa gradual, nem sempre você fica bêbado, mas as chances de vomitar e passar mal são menores. Tudo é questão de escolha e estratégia.

Com o tempo, não poderia ficar nessa de “praia e maconha em Fernão de Noronha” para sempre. Até queria, mas as coisas não são assim. De vez em quando dava um migué e mandava uns currículos. Não tinha grandes pretensões, mas uma coisa levou a outra, entrevista, o cara gostou de seu jeito despojado.

Mas o seu novo futuro chefe não foi o único. Apesar de não fazer questão de ser um ser humano descente quando o assunto era mulheres. Tá ligado como mulher é né? Trata mal e os caraio e elas curtem. Estilo cachorra. Daí uma ficou no pé dele. E você ta ligado né?

Era uma garantia de sexo constante. Não lhe prometeu fidelidade, continuava na bagunça e negava veementemente qualquer possibilidade de relacionamento. Mas quando você dá a mão, querem o braço. Aos poucos a moça estava cobrando um cinema antes de ir para a casa dele (ele não ia gastar dinheiro com motel com ela).

Depois ela estava indo para ver um filme na casa dele. Depois ela estava passando o final de semana, viajando com a família. E, para a sua surpresa (mas só sua, de ninguém mais), dentro de pouco tempo queria ficar com ela mais do que com qualquer uma.

Estava namorando.

Estava empregado.

Estava feliz. Podia dizer que era a pessoa mais feliz do mundo, mas tinha seus momentos. Dedicava-se com tudo ao trabalho. Tinha satisfação com o que fazia, com os projetos realizados, com os elogios dos superiores.

No tempo livre, só queria fazer uma coisa. Ficar com a namorada. Ganhou uma semana de folga no trabalho devido a um trabalho bem realizado. Ou seja, uma semana maravilhosa com seu amor. Amor? Amor.

Não queria muito ir para a balada. A diversa não é a mesma. Preferia cinema e restaurante, filme e pipoca, xixi e cama. Mas um dia aceitou a pressão, não podia esquecer os amigos. Não era uma festa como nos seus períodos de solteirisse, mas as mulheres pareciam a disposição como nunca nos seus momentos de solteirisse.

It’s a tricky game. “Se estivesse solteiro, agora seria melhor ainda”. Isso deu uma brochada em seu relacionamento. Não queria que acontecesse como da outra vez, deixar miar tudo, levar uma bota e ficar sofrendo. Decidiu dar um tempo.

Uhuuu! Festa!.. Maaas it’s a tricky. Num era bem como em sua cabeça. As garotas estavam lá, mas não funcionavam como oito meses atrás. Aquela desenvoltura, simpatia e assuntos de sobra estavam rareando. Não perdeu tempo, voltou para sua namorada. The safe place.

Estava novamente feliz, mas tinha seus momentos. Hoje em dia já se firmou com sua esposa, que aguarda seu primeiro filho. Tem uma casa, um carro, um bom emprego, almoço de domingo, e sempre que pode dá uma escapulida com um travesti que faz ponto de sua casa e passa as madrugadas tentando convencer um menor de idade a se exibir na webcam, seja menino ou menina.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Més que un club

Olá.. Olá..

Hoje, no dia de hoje, foi um dia repleto de futebol!.. Final da Champions, Timão contra o Vaisco e... e é só isso... De resto foi W11, mas que também rendeu grandes emoções. Na verdade o W11 foi mais emocionante, já que depois que o filho mais ilustre de Camarões, Samuel Ett’o (aquele mesmo tão querido pela torcida do São Bernardo), marcou aquele gol no comecinho, ficou moleza, com Cristiano Ronaldo (one of then) tendo que se virar para marcar o cantoneiro Puyol.

Diga-se de passagem o gol de Ett’o foi um golaço. Iniesta vermelhinho socou o dedo no R1 pelo meio, passou por alguns marcadores e meteu de X na lateral para Ett’o. O negão foi com tudo no QUADRADO, mas na hora H apertou um X, deixando o marcador para trás. Depois foi só colocar o direcional na diagonal para baixo/direita e apertar o QUADRADO novamente. Golaço.

A noite vi o jogo do timão, mas foda-se.. sem grandes emoções, já que Ronaldão (one of then as well) não jogou. Agora amanhã tem maaais futebol. Meu Verdão querido entra em campo contra o Nacional, que se classificou graças a gripe suína. E sabe o que é melhor, eu vou ao estádio. Vai eu e MEU PAI (Inri Cristo). Ficaremos na arquibancada juntamente com outras 23 mil pessoas que até esse momento já adquiriram os ingressos. De resto é a turma do Setor Visa que ousaram pagar 120 conto por um lugar numerado e mais confortável.

Será a estréia de Obina. O primeiro passo para ele comprovar sua superioridade em relação ao camaronês supracitado. Em Dubai, final do ano, ambos se encontrarão. Para isso basta que o resto do time faça sua parte, que Keirrison firme o pé, Cleiton Xavier meta as bolas com qualidade, Marcos salve tudo e Diego Souza fique lá, sendo craque, como sempre. Para ver esse jogo eu até tive que adiar o encontro com uma mina ai. Foda né?

Falando em mina, parece que eu vou fazer aula de dança de salão. Parece, num é certeza. Vou tentar pelo menos. A parada é de grátis e aprender uns remelexos no salão provavelmente me será valido no futuro. Creio que aprender a dançar está para pegar mina assim como aprender inglês está para sua carreira profissional assim como bater falta está para um jogador de futebol (guardadas as devidas proporções).

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A volta

Aha... Decidi reavivar meu quase falecido blog. Diante de muita expectativa (nem sempre revelada por vocês), pretendo premiar-lhes com conteúdo cultural constantemente. O dilema sempre é a temática abordada. Já tive diversas fases variadas que refletiam no meu blog.

A última era uma coisa pseudo ficcional que até me agradava, mas para fazer isso é necessário “por uma roupa e por o pau pra fora”, como diz uma canção popular. Como ultimamente minha vida de vagabundo desempregado me prende em casa durante boa parte do dia por pura falta de opção, o lado ficcional da minha pessoa será deixado de lado.

Poderia apelar para uma coisa sentimental, pois para quem já me conhece faz parte das minhas características pessoais por mais que eu tente fugir disso e de o fato de eu ser macho pra caralho ir de encontro a este fato. Porém, num to afim. Morô?

Então filhão. O negócio é apelar para outras mídias. No caso o Twitter. O Twitter, segundo minha concepção, é um bom lugar para compartilhar groselhas e opiniões com as pessoas do mundo. Mas 140 caracteres limita meu ser humano e como eu não curto limitações (ui!), twittarei aqui.

Tudo isso pode ser uma grande besteira que estou dizendo (e é), mas nesta madrugada de 26 para 27 de maio, véspera da gran finale da Champions League envolvendo dois dos meu clubes favoritos (com vantagem para o Barça, já que o time catalão é “mês que um club”) (Tot el camp tatata és un clam tatata), adiei meu sono, mesmo tendo que acordar 15 para as 10 da manhã devido a uma sessão de musculação, para digitar os pensamentos que estavam na minha cabeça.

E o pensamento principal é “por que ter um blog?”. A primeira resposta é “porque não?”. Mas isso é sem sentido, se não minha avó teria um blog e ela não tem. Por que eu, Felipe Floresti, teria um blog? Porque um blog deixa a vida menos meaningless.

...

Obviamente você vai pensar que estou valorizando um blog (e estou). Mas tem um monte de gente se dando bem fazendo blogs. Em pouco tempo surgem propostas de trabalho, é chamado para colaborar no Portal da MTV (meu sonho virtual) e tudo.

...

Tá bom, eu sei também que com este perfil editorial adotado é certeza de sucesso zero. Porém, contudo, é o Maximo que eu consigo fazer no momento. Acho firmeza aquelas pessoas que conseguem manter um blog sobre determinado assunto e postar de forma assídua. (Estou falando de assuntos que contam para um blog, que pode ser qualquer um, menos cultura geral e futebol, pois quem tem blog só faz isso. SÓ ISSO. Principalmente futebol).

Eu até tentei elaborar um blog com o intuito de evidenciar minha pessoa, e aos meus outros três amigos que toparam entrar nessa comigo, como pessoas superiores de todo o resto da humanidade. Mas, não sei porque, ele fracassou em poucos dias.

Eu curtiria manjar ou gostar de alguma coisa a ponto de poder manter um blog relevante para a sociedade, igual o DJ ou a Mariana Belloti. Eu manjo é futebol (e á controvérsias, já que eu acho que a contratação do Obina não é de todo mal), mas é proibido criar um blog desses (o tema está completo, nada do que você disser em um blog besta vai acrescentar ao panorama do futebol mundial).

Também manjo de manipulação intima masculina individual (podendo te indicar tudo que o mundo oferece de mais sofisticado para a potencialização máxima da atividade), mas falar sobre isso diminuiria em muito a minha chance de get some laid, o que iria de encontro com o que eu gosto de verdade.

...

Sim. Eu ainda posso falar de algo que eu gosto. Curto um sexo (heterossexual e seguro). Dar uma boa bimbada sempre é bom. Sempre é melhor que um self handjob (na verdade na maioria das vezes, porque tem um tipo de mina que aí, num dá nem pra comentar). Mas isso iria de encontro com o que eu manjo, e dizem que eu num manjo muito. Dizem.

...

Portanto eu não vou falar sobre nada. Igual o Seinfeld (a primeira série sobre o nada). Tinha até pensado em fazer um diário igual de menina contando detalhes do meu dia, mas ele não tem detalhes o bastante para isso. Portanto, nos próximos dias esperem por postagens abordando temas como:

- The one with eu sendo negado pelo Ministério da Saúde a doar meu sangue para quem precisa
- O porquê eu acho a contratação do Obina não tão ruim
- O fato de eu ter avisado que a Gripe Suína num era de nada
- Ronaldo
- Desemprego
- Sexo entre homens
- e um monte de piadas sem graça