terça-feira, 23 de junho de 2009

E esse então?

Hoje eu estava em minha casa, quando recebi a visita de uma amiga minha que eu não poderei revelar quem é. Minha casa tem aquelas salas que são separadas da cozinha por uma bancada, sabe? Então estávamos conversando sentados à mesa da sala de jantar, que assim como a cozinha tem uma decoração com detalhes alaranjados, conversando enquanto a empregada lavava louça distraída na pia.

Não lembro exatamente o assunto que abordávamos, mas de repente começamos a nos beijar. Ela já havia dado mole e essa visita não enganou ninguém. O beijo não era dos melhores, ela tinha uma língua meio dura que invadia minha boca meio sem jeito, mas, sabe como é, já que ta, que vá.

Segundos depois, incomodada pela presença da empregada e com pensamentos sujos na cabeça, ela me pediu para mostrar-lhe meu quarto. Cumprido e com apenas uma cama de solteiro no fundo com os pés virados para a porta, meu aposento nos recebeu e logo nos encaminhamos para a cama. Daí você sabe o que acontece nesses momentos. As coisas esquentaram e fomos para uma atividade carnal.

Não entrarei em detalhes (afinal só lembro de alguns), mas em duas oportunidades ela sem querer caiu da cama. Foram acidentes e eu estava gostando daquilo. Não, não fazia amor, mas sempre sou carinhoso no fazer sexo (ou pelo menos eu sempre tento agradar mais do que ser agradado. Tento). Entretanto em dado momento fui interrompido.

Ela afirmava que ela não era objeto e que eu deveria tratá-la melhor. Ela queria um sentimento e afirmava que não queria aquela coisa tão fria. Confesso que não entendi. Ficava pensando se havia feito algo inconscientemente, mas para mim tinha dado meu melhor. Estava gostando, não estava fazendo amor, mas estava achando aquilo tudo uma ótima idéia.

Não queria parar e não sabia estar tratando-a mal, mas ela quis. Até tentei argumentar, mas logo no inicio fomos interrompidos por minha irmã, que adentrou meu quarto para fazer um não sei o que. Ficou pouco e se foi, enquanto nos escondíamos nos lençóis e na penumbra do quarto que era iluminado por um pequeno feixe de luz do sol que entrava pela janela.

Quando minha irmã deixou o quarto, minha querida (cada vez mais) amiga já colocava sua blusinha verde musgo. Ainda tinha esperança de continuar com a ação, mas ela parecia irredutível. Pedi desculpas, ela disse que esse tipo de coisas não tem desculpas. Eu acordei.

3 comentários:

Anônimo disse...

insisto: www.joaobidu.com.br - significado dos sonhos hahahahahahaahahaha

Gi disse...

eu tava acreditando e achando a situação horrível

Luciana disse...

hum...
segue o conselho do primeiro comentário.